


Fundação Cultural e Filantrópica
Lea Pentagna
Lea Josephina Pentagna
Lea
Lea Josephina Pentagna nasceu em 1909, na cidade de Piracicaba (SP) e faleceu em Valença (RJ), em 1983.
De espírito alegre e vaidosa com sua aparência, tinha verdadeira adoração por seus irmãos: Vito e Leo. Relacionava-se bem com a mãe, dona Alzira, com quem gostava de passar horas bordando.
A Casa

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Internamente o casarão mantém as estruturas originais das casas neoclássicas do séc. XIX, embora tenha recebido pinturas murais do tipo estêncil muito em moda nos anos 20
O acervo é composto em grande parte por obras de arte e mobiliário, destacando-se o jogo de sala Luís Philip, um “recamier” com palhinha, sala de jantar com 12 cadeiras, em couro lavrado, mesa chinesa com incrustações em madrepérola e marfim..
A influência italiana encontra-se presente nos livros da biblioteca, na decoração da sala da lareira e nos discos de Vivaldi. No salão nobre o primeiro modelo para piano, de origem inglesa e nas paredes as telas são, na maioria, assinadas pelo pintor espanhol Timóteo Perez Rubio.
A FUNDAÇÃO
A Fundação Cultural e Filantrópica Lea Pentagna nasceu do desejo da senhora Lea Josephina Pentagna, expresso em seu testamento, após seu falecimento em 21 de outubro de 1983, de que sua propriedade se transformasse em polo para “propagar, estimular e proteger o gosto pelo estudo das ciências, artes e letras”.

A Chácara da Rua Boa Vista (primeiro nome da Rua Vito Pentagna) teve como primeiro proprietário Sra. Umbelina Cândida da Conceição, que a vendeu em 1848 ao açoreano de Angra do Heroísmo da Ilha Terceira, recém chegado à Valença, Sr Manoel Machado Barcellos.
Provavelmente, Barcellos demoliu a primitiva casa de aspectos coloniais, comum naquela época, e a reconstruiu na segunda metade do século XIX. Em 1894, os irmãos Caetano e Vito Pentagna adquirem a propriedade, que sofre a primeira grande reforma, eliminando as pesadas paredes de pau-a-pique da fachada. Em 1914, Dr. Ruggero Pentagna, muda-se de Piracicaba para Valença e passa a residir na antiga chácara dos Barcellos com a esposa e os filhos , entre eles a pequena Lea Pentagna, com cinco anos de idade. Em 1927, a propriedade passaria pela segunda grande reforma, adquirindo o estilo neoclássico tão em moda na época. Para a reforma, Dr Ruggero contrata um profissional italiano (não se sabe se ele era arquiteto ou engenheiro), Sr. Luigi Merulla. Suas fachadas são completamente modificadas, principalmente a fachada principal que recebe elementos ecléticos. Os portões são mantidos como na época dos Barcellos, mas, no topo das colunas são colocadas peças de louças à moda Art-Noveau, mais conhecidos como pinhas. No entorno da casa são valorizados os jardins, muito usados a partir da Belle-Epóque.
Conselho Diretor
2024/2027
Presidente: Gustavo Abruzzini de Barros
Vice-Presidente: Carla Neves Pentagna
Secretária: Branca Ribeiro Figueira
Tesoureiro: Adilson Adriano dos Reis Novaes
Diretora de Patrimônio: Leila Pentagna Pavetits
TITULARES:
Gilberto Wilson Monteiro
Leila Maria Silva
José Ricardo Ferraz
SUPLENTES:
Luiz Francisco Moniz Figueira
Carlos Henrique de Souza
Conselho Fiscal
2024/2027
Fundada em 26 de outubro de 1983, a Fundação Cultural e Filantrópica Lea Pentagna é mantida e dirigida por um Conselho Curador que, trienalmente, elege seus Conselhos Diretor e Fiscal.
Em virtude de seu gosto pelas Artes e de suas constantes viagens, conheceu artistas famosos, dentre eles, os escritores Lúcio Cardoso e Maria Helena Cardoso e o pintor espanhol Perez Rubio.
Além de apoiar financeiramente eventos culturais, a senhora Lea cedia sua própria residência para reuniões da Academia Valenciana de Letras. Festas e até a locação das filmagens de "A Casa Assassinada", dirigido por Paulo Cesar Saraceni, com Norma Benguell e Carlos Kroeber, no elenco, foram abrigadas por ela.
Seu último desejo, expresso em testamento, era o de ter seu descanso eterno nos jardins de sua casa. Pedido atendido, hoje ela está no jardim da casa. Em paz, cercada de flores.